NA COLA!

A gente fez o que precisa: venceu o Bostafogo por 1 a 0 e continuou na briga para conseguir uma das vagas para a Libertadores, que é o que a gente tem que pensar em primeiro lugar. O jogo começou muito ruim, especialmente para o Flamengo. Mas o alvinegro não conseguiu marcar e acabamos vencendo. E estes 3 pontos foram fundamentais, pois nos mantiveram no quinto lugar, apenas 1 atrás do Palmeiras, nosso próximo adversário, domingo, no Maraca.

Como não poderia deixar de ser, o jogo teve a sua pitada de polêmica e de chororô. Logo no comecinho do jogo, Bruno não conseguiu catar uma bola, que espirrou e ficou em disputa entre ele e Jorge Henrique. O baixinho nojento do Botafogo correu até a bola para dar um totozinho nela, enquanto Bruno mergulhou para defendê-la. O atacante dos caras realmente chegou primeiro que o camisa 1 do Mengão. O problema é que esse Jorge Henrique parece ter um ataque epilético, uma convulsão intensa, toda vez alguém encosta nele. Resultado: o juiz achou que ele tinha cavado e não deu a penalidade. Bom pra gente.

A primeira vez que chegamos ao gol botafoguense foi com Marcelinho Paraíba. O 'crilouro' recebeu um passe de Luisinho e mandou uma sapatada por cima do gol do Renan. Mas o Botafogo era melhor e criava mais chances de gol, em especial com Lúcio Flávio e Fábio (que substituiu Jorge Henrique). Carlos Alberto também tentava suas jogadas, mas o Caio Jr. colocou o jagunço Jaílton para colar nele e impedir que o destaque alvinegro respirasse. Acabou dando certo.

Diante da pressão do Botafogo, Bruno voltou a ser aquele goleiro que a gente conhece e quer ver no gol da seleção brasileira. Num dos lances mais espetaculares da partida, o clone do Espiridião Amin, Triguinho, pegou um voleio de fora da área e o camisa 1 do Mengão fez uma defesa a lá Filol, espalmando a criança pra corner. Sensacional!!!

A partir daí, o time de General Severiano pareceu cansar e igualamos as ações, encerrando o primeiro tempo com empate sem gols.

Com o Flamengo errando muitos passes e sendo inefetivo ao levar a bola pro ataque, Caio Jr. decidiu tentar alçar bolas na área, com o apoio dos meias aos laterais. Tirou Maxi, que vinha mal, e meteu o Josiel lá dentro da área.

Íbson, que atuou bem ontem, deu o primeiro chute a gol da segunda etapa. O camisa 7 do Mengão partiu num contra-ataque rápido, abriu espaço e arriscou da intermediária, mas o goleiro do Botafogo encaixou. Foi ele também que quase abriu o placar pra gente aos 25 minutos, quando Juan bateu o escanteio e o aniversariante tocou de cabeça, tirando tinta da trave.

O Botafogo tentava responder, mas a marcação do Fla continuava firme nas roubadas e partindo rápido nos contra-golpes. Assim o Flamengo teve duas chances de tirar o zero do placar: uma pela esquerda, num cruzamento rasteiro de Juan, que passou por Íbson e Josiel, que mergulharam para tentar alcançar a bola. O outro, foi uma cabeçada do nosso capitão, Fábio Luciano, que meteu a cabeça na batida de escanteio minutos após o lance anterior.

Já acuado, o time alvinegro começou a rifar a bola e perder muitos lances no meio, setor onde o Fla adiantou a marcação. Aos 36, numa troca de bola, o lance sobrou com Kléberson, que estava deslocado na esquerda. O meia, que estava meio apagado no jogo, fez um excelente lançamento deixando Íbson cara-a-cara com Renan. O meia driblou o goleiro adversário e tomou um rapa. O juiz apitou e apontou a cal. Kléberson cobrou mal, mas conseguiu fazer: 1X0. E foi assim que tudo acabou.

Agora, galera, não tem mais conversa. Se quisermos ir pra Libertadores, temos que ganhar tudo, sem pensar nem em empate. Essa diferença de um ponto pode até enganar alguns, mas a mim não engana. Se ganharmos o Palmeiras no Maraca, ficaremos só a dois pontos deles. O que significa que, se perdermos a partida seguinte e eles ganharem, saimos novamente do G-4. Então, como diria nosso hino, o momento é de "vencer, vencer, vencer".

Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer.

Vamo que vamo, Mengão!

Gil