segunda-feira, 6 de julho de 2009

G-4 COM MUITO ESFORÇO, SEM MUITO AMOR


Não foi o bom futebol que nos fez vencer o time do Vitória, sábado, no Engenhão. O que tivemos foi a torcida empurrando, um adversário que cometeu muitas falhas e bastante vantagem. E só. Jogar no Engenhão parece ter contaminado o futebol do Flamengo, que acabou jogando como Botafogo, mas ainda assim, fez 2X1 e garantiu sua entrada provisória no G-4 (que depois não se manteve, pois o Palmeiras venceu e alcançou os 16 pontos).

O comecinho do jogo foi tenebroso, com muito erros de passe e uma bomba na trave do Bruno logo aos 5 minutinhos. Além disso, a uruca corria solta dentro de campo e Toró acabou sentindo muitas dores e foi substituído por Everton, que apoiou os avanços pela esquerda. Ainda bem, porque Juan estava num dia tenebroso, errando tudo e sendo vaiado pela torcida, e coube ao garoto criar as melhores jogadas do time pelo setor. A primeira delas, numa tabela com Emerson, que desperdiçou.

Depois dos 15 primeiros minutos, o time se organizou e começou a tomar conta da meia-cancha. A partir daí, começamos a criar mais chances na base da raça e da individualidade. Juan veio pelo meio, rolou para Ibson que acabou chutando mascado. A bola sobrou pra Adriano, em impedimento. O camisa 9 marcou o gol, mas foi anulado pela juiz.

Poucos minutos depois, já forçando pela direita de ataque, Léo Moura passou por Leandro e acionou Ibson, que mandou de primeira, raspando os pentelhos da trave do Vitória.

Pouco depois, coube a Juan, o pior em campo, abrir o placar pro Mengão. Ele recebeu um lançamento espetacular do pentacampeão Kleberson e mandou de primeira, estufando a rede do Viáfara: 1X0 e o marrentinho não comemorou.

O gol deixou o Fla mais tranqüilo em campo. Tranqüilo demais pro meu gosto. A partir dos 30, o Vitória começou a esboçar uma reação e a gostar do jogo. No fim do primeiro tempo, faltando 3 pra começar, Roger aproveitou uma falha de marcação (Angelim também estava terrível em campo) e cabeceou pelo lado de fora da rede. Aos 45, Adriano tentou dar um ovinho no maluco do Vitória, o cara roubou-lhe a bola e partiu em contra-ataque. Mas Elkeson acabou isolando a criança lá no Barradão. E foi assim que acabou a primeira etapa.

No segundo tempo, o Vitória veio que veio pra cima da gente, buscando o empate. Logo aos seis, Elkeson (que nomezinho!) invadiu a área e rolou pro bonde Roger, que deu uma capada bizarra e acabou deixando pra Vanderson, que isolou. Pela direita, Apodi deitava os cabelos pra cima de Juan e Angelim e seguia infernizando. Com 15 minutos, o cabeludinho levou a bola ao fundo e cruzou na medida pra Roger subir no terceiro andar e empatar.

A igualdade no placar, deixou a torcida e Cuca furiosos. O treinador com topete de Susan Boyle resolveu mexer no time e deu mais uma chance pra ZEROberto, que entrou na brecha de Juan (vaiado pra cacete na saída).

Com a mexida, o Flamengo voltou a ter velocidade no contra-ataque e acabou desempatando. Adriano tentou tabelar com Zé, mas a bola escapou e sobrou para Emerson, que deslocou o goleiro e mandou no cantinho: 2 X 1 Flamengo e delírio do Sheik e da massa que lotava o Engenhão.

Com a bordoada, o Vitória botou a viola no saco e só ficou esperando o jogo acabar. Enquanto isso, o Fla continuou atacante. Tanto que arrumou um penal em cima do Zé, bicado pelo zagueiro Nino, que logo no primeiro lance dele em campo. Virtualmente se despedindo do Fla, Íbson chamou a responsa, pegou a bola e acabou desperdiçando. No rebote, Léo Moura ainda mandou no travessão e a bola acabou saindo depois.

Logo depois, um zagueiro do Vitória, boladão com a derrota, acabou dando uma cabeçada em Emerson e foi pro chuveiro mais cedo. Mas não foi só ele que tomou uma ducha de água fria. O time baiano também, que só teve mais uma boa oportunidade no minuto final, quando Kleberson acabou derrubando Neto Berolla na entrada da área após uma babaquice das brabas de Petkovic. O pentacampeão recebeu cartão vermelho pela jogada e irá desfalcar a gente no jogo contra o São Paulo. Na cobrança, Leandro Domingues mandou para fora e o jogo acabou com o Fla no G-4.

Acontece que Obina emagreceu 3 quilos e marcou dois gols, recolocando o Palmeiras na nossa frente e nos fazendo cair pra quinta posição. Mas, pro futebol que estamos jogando, tá mais do que bom.

Na próxima rodada, vamos até o Morumbi, pegar o São Paulo de Ricardo Rocha. O jogo será às 16h de domingo, dia 12/07.

VAMO QUE VAMO, MENGÃO!

5 comentários:

Alexandre Gatuso disse...

GIL EU ACHEI O JOGO BEM FRACO TAMBEM SO QUE ACHEI O KLEBERSON E O IBSON OS MELHOREWS EM CAMPO!!!!!!!!!!!!!!!!!! O ZE ROBERTO JOGOU MUITO BEM TAMBEM MAIS NÃDO DA PARA ELE SER TITULAR SEM JOGAR ASSIM O TEMPO TODO ELE SO JOGA BEM DE VEZ ENQUANTO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ACHO QUE O CUCA NÃO EST[Á CONSEGUINDO COLOCA UM< PADRÃO DE JOGO PARA O FLAMNEGO JOGAR E PEGAR INTROSAMENTO E AI O FUTEBOL ESTÁ FEIO MESMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Foda, Ibson saiu e agora? =/
Achei uma palhacada, o Flamengo poderia ter feito um esforço maior pra manter-lo, ja que na minha opinião é um dos melhores jogadores do Flamengo.O bom é que Fierro vai ter sua oportunidade, gosto dele e espero que corresponda, mais ainda acho que Ibson deveria ficar.
E voçe, acha que o Flamengo poderia ter se esforçado mais pra mante-lo?

Douglas Silva disse...

Foda, Ibson saiu e agora? =/
Achei uma palhacada, o Flamengo poderia ter feito um esforço maior pra manter-lo, ja que na minha opinião é um dos melhores jogadores do Flamengo.O bom é que Fierro vai ter sua oportunidade, gosto dele e espero que corresponda, mais ainda acho que Ibson deveria ficar.
E voçe, acha que o Flamengo poderia ter se esforçado mais pra mante-lo?

Douglas Silva disse...

Odeio quando aperto a porra do botão uma vez e surgem dois comentários. =/

Caio de Almeida disse...

Gil, creio que a saída do Íbson possa obrigar o Fla a mudar seu jeito de jogar, que vem igual desde o Joel Santana. Os técnicos que assumiram depois mudaram uma coisa ou outra, mas, na essência, o time joga igual, com 3-5-2. Agora, sem um jogador que faça a ligação da defesa com o ataque, existe uma grande chance de jogarmos um futebol mais parecido com o período do Abel Braga, num 4-4-2, com dois jogadores bem abertos pelas pontas no apoio aos laterais. A questão é: os nossos laterais vão voltar a jogar bola ou permanecerão com esse futebol burocrático e ineficiente? Isso, só o tempo vai dizer.

SRN