INFERNO ASTRAL

Eu, definitivamente, não sou supersticioso. Nunca fui chegado a crendices, a simpatias ou coisa que o valha. Também não acreditava em Inferno Astral. Reparem: não ACREDITAVA! Diante dos fatos que ocorreram nessa semana que antecede meu aniversário de 32 anos, fui obrigado a ceder ao fato de que o Inferno Astral de fato existe. Deixando de lado o que não interessa, que são os problemas que cabem a mim resolver, quero deixar claro que o nosso Mengão também tem colaborado bastante para essa tristeza que se abate sobre mim agora (e que deve estar preocupando vocês também).



Flamengo e Atlético fizeram ontem um daqueles jogos de envergonhar os mais antigos que tiveram a oportunidade de assistir a confrontos históricos entre as duas equipes. E pensar que esses dois grandes clubes já protagonizaram partidas memoráveis, algumas das quais eu assisti, nos anos 80 (com o Mengão vencendo sempre, claro).

Tristeza foi o lema. Tristeza no ataque, com jogadores perdendo gols feitos, na cara do gol. Tristeza no meio-campo, com jogadores perdidos, fazendo faltas, com pouca inspiração e inúmeros passes errados. E, para completar, tristeza fora de campo, com treinadores, especialmente o Sr. Rogério Lourenço, acreditando que houve uma evolução e que os dois times estão engranando e irão melhorar dentro da competição, esperanças que, quem esteve na torcida, definitivamente não conseguiu ter.

Se houve um sopro de alegria, esse foi Diogo. Moleque atrevido, habilidoso. Mas parou por aí.

Voltando ao lado ruim, que predominou, entendo que a insistência no trabalho do Rogério Lourenço deve, certamente, ter um motivo (que não é técnico). Talvez uma questão política, talvez dificuldade de acerto com um novo treinador que não seja 6 por meia-dúzia... enfim, não há motivos racionais para manter Rogério no comando, já que racional, ele não é.

VAMO QUE VAMO, MENGÃO!

Gil

OBS: Amanhã faço 32 anos e espero que o Flamengo me dê o presente de não contar mais com os serviços desse treinador. Seria um presente para todos nós, né não?