SEGURA, PEÃO!

Sensação muito desagradável empatar contra o lanterna, né?

Não dá pra fechar os olhos: o Flamengo, em 2011, ainda não convenceu ninguém. Exceto nos jogos contra o Ceará (lá no Ceará) e o (time reserva do) Avaí, na estréia do Brasileiro, a equipe ainda não mostrou um futebol digno de Flamengo.

Os porquês são muitos e a nossa torcida acaba se dividindo entre críticas aos jogadores, que efetivamente não estão rendendo o que poderiam; a Patrícia Amorim, que não traz os reforços nem assina o patrocínio e, claro, ao Luxemburgo, que não acerta o esquema. Mas, no fundo, a língua afiada da galera é como uma espora, o objetivo é "espetar o bicho" para ver se ele sai da inercia e começa a pular.

É claro que, assim como o touro ou o cavalo nas festas de peão, jogadores, treinador e a diretoria não ficam nada felizes com as porradas que andam levando nos últimos tempos, mas não dá para culpar a galera, afinal, apesar do título Carioqueta (que, honestamente, só serve para zoar os rivais), o Flamengo não anda colaborando em nada com quem paga o ingresso e acompanha o rubro-negro pelas arquibancadas de todo esse país.



O futebol apresentado no 1 a 1 contra o Patético Paranaense, lá na Arena da Baixada, foi mais embaraçoso do que tomar banho de piscina nu em dia frio. Foi digno de série B. Da defesa ao ataque, nada funcionou direito, os erros de passes ultrapassaram os 60% e as mudanças no segundo tempo não surtiram qualquer efeito. Até mesmo Felipe, que nos salvou de amargar uma derrota, falhou em todos os lances de cruzamento (e ainda acabou discutindo com torcedores na internet após o jogo).

Cuidado para não cair do cavalo, "Profexô"...

Certos ou não, a rapaziada da corneta já voltou a bradar nas rodinhas de conversa e nas redes sociais um "Fora, Luxa" que ganha coro também na mídia esportiva e que deveria preocupar (se já não preocupa) o nosso treineiro e os cartolas.

Assim que a partida terminou, Renato Maurício Prado - um daqueles caras bem informados e influentes, mas que só sabem tacar pedra - já sentenciou no Troca de Passes que o "Flamengo 2011 faz vestibular para Atlético Mineiro 2010", recebendo imediato apoio do previsível (quando o assunto é Flamengo), André Rizek. E o desenrolar dessa história me parece óbvio: as críticas devem se intensificar, Luxemburgo deve revidá-las e o caldeirão vai ficando cada vez mais quente.

É nesse momento que valeria a pena a Patrícia Amorim do PSDB, aquela que curte dar as caras nas grandes contratações e nos momentos de alta do time, voltar a ser a Patrícia Amorim presidente do Flamengo e se posicionar diante das coisas que não vão bem. Tá na hora dela assumir de uma vez por todas a função de "palhaço de rodeio", chamando para ela a atenção do "touro bravo" e resolver as coisas até que os "peões" consigam ficar de pé novamente.


VAMO QUE VAMO, MENGÃO!

Gil