segunda-feira, 27 de agosto de 2007

É SÓ NÃO DORMIR...

Não gosto do Joel como técnico. E isso vem desde os tempos em que ele foi técnico daquele time do Vasco campeão carioca com Valdir Bigode. Mas não é implicância da minha parte por conta da rivalidade com a mulambada de São Januário, não. É porque eu acho ele um malaca de primeira, um grande vaselina.

Eu conheci o atual técnico rubro-negro em 2000, quando fui passar um Carnaval em Saquarema e ele estava numa casa ao lado de onde eu costumava ficar. Ao conhecê-lo melhor, pude notar claramente que minha impressão sobre o cara era a mais pura tradução do que ele realmente é: o Joel "joga pra torcida", fala o que a imprensa quer ouvir, se esforça para defender seus jogadores e, assim, "fechar o grupo", ele elogia os dirigentes da equipe por onde passa para não fechar as portas quando sai. Ou seja, um verdadeiro político. E político é a coisa que eu mais odeio nesse planeta!

No entanto, devo admitir que, mesmo contrariando os meus princípios, minhas predileções, o Flamengo está jogando muuuuuuuito melhor depois que ele assumiu o comando da equipe. O Flamengo não tinha, mesmo antes das contratações, um time medíocre. A gente não merecia, considerando o elenco, estar na zona do rebaixamento. Mesmo com algumas laranjas podres dentro do cesto - Irineu, Thiago, Moisés e a República do Pão-de-queijo - havia muitos outros times com mais frutos estragados do que a gente tinha. Mas faltava o comando de algum técnico mais enérgico e predestinado, como um Luxemburgo, ou de um que tivesse o carisma, a manha, o jeito certo de falar com o jogadores e aquela malandragem que só um político como o Natalino tem. Todos os jogadores deixam claro sua satisfação e motivação nas entrevistas coletivas. E, diante desse mérito, eu devo me render ao cachaceiro-treinador.

Bem. Mas não adianta viajar demais. Saímos da zona do rebaixamento? Tudo bem. Então agora, mais do que nunca (como diria o Faustão), temos que ser realistas e focados. O Flamengo atuou bem ontem, mas ainda não temos tanta consistência, mesmo com a seqüência de vitórias. Ainda relaxamos e cochilamos muito durante os jogos. No jogo de ontem, por exemplo, começamos confusos, tentando atacar demais pelo meio (o Roger faz falta pra caralho alí na construção), o Íbson ficou sobrecarregado, a zaga avançava em falso a toda hora por ver que o time não conseguia atacar bem e as jogadas laterais convergiam para o centro, porque os atacantes estavam isolados demais na dianteira. Quando o apagão terminou, neutralizamos o Goiás e conseguimos nos acertar em campo. Isso foi lá pros 20, 25 minutos. Antes de sair o gol, o Juan quase me matou do coração ao perder vários lances bobos. Especialmente aquele gol, na marca do pênalti, que até meu afilhado de 2 anos faria (o molequinho já mata a bola e chuta sem cair no chão. É o orgulho do dindinho).

No segundo tempo, voltamos a dormir. Voltamos com uma tática meio arriscada pra quem vencia só por 1 X 0: nos encolhemos demais pra esperar a chance dos contra-ataques e o Goiás caiu pra cima. Os caras quase marcaram em alguns lances, até que a marcação se acertou e começamos a encaixar uns lançamentos perigosos pelas pontas que deixaram os adversários com medo. Assim, o time verde voltou a recuar e a gente voltou a dominar o meio e o jogo, marcando mais dois gols (podiam ter sido uns 5, 6). Mas poderia ter sido diferente contra um time mais forte. Não podemos acordar e dormir várias vezes durante as partidas como temos feito. O time tem que estar 100% ligado. Isso diminui muito a chance delevarmos uma virada ou sairmos com 1 ponto (ou nenhum) em jogos em que temos tudo para vencer.

Alguns jogadores entendem bem esse espírito e parecem estar sempre alertas, pra não deixar. Cito aqui as atuações de Ibson, Maxi (suspenso) e do menino Rômulo, que eu critiquei em sua estréia. O camisa 5 foi um leão-de-chácara, um cão-de-guarda daqueles bem raivosos. São esses jogadores que estão sempre acordando o time nas horas de sonolência.

Agora é torcer para o time não relaxar contra o Botafogo. O jogo vai ser duro e precisamos apresentar esse mesmo ânimo e força pra enfrentar os caras na quarta, no Maraca lotado. Depois de trezentos empates com a cachorrada esse ano, eu queria ver uma vitória do Mengão no placar de quarta. Mas isso só vai acontecer se a gente não dormir e voar em campo durante os 90 minutos. É por isso que eu indico Redbull pro Joel.

Afinal, Redbull dá aaaasas.

5 comentários:

Anônimo disse...

Viu amor, não sou mais pé frio!!!!
O Flamengo ganhou, mesmo comigo no Maracanã! Ahahahahahahahahahahahahahahaha...
Boa sorte pra gente a partir de agora!!!!

Te amo muito!

Beijos!

Neruso Sam disse...

HUA HUA HUA
Intimada on-line hein meu amigo!!!
O Pior é que a galera vai pegar no seu pé agora....
Se o mengão perder no MARACA é porque vc não levou "QUEM MANDA"

Anônimo disse...

hahahahahahaha!!!! Po, gil, agora tu se compklicou hem!!!!!! Vai ter qiue levar a patroa nos jogos... Valew

Anônimo disse...

hahahahahahahahaha!!!!! Gil não vai mais escapar da marcação cerrada! Já era! Agora inventa outra desculpa!!!! Falando sério, mesmo sem o Maxi, Roger e Léo Medeiros dá pra ganhar do foguéte. É só o Flamengo jogar como Flamengo que tá no papo. A torcida vai fazer a parte dela. Basta o time não cometer o mesmo erro dos jogos contra o Juventude e o Goiás: faz 1X0 e recua todo mundo pra "segurar" o placar. Deu certo contra o time gaúcho porque São Judas Tadeu tava lá no gol, ao lado do Bruno, pra não deixar a bola entrar. Idem, no domingo. Portanto, sem dar moleza porque um dia "a casa cai" e pode ser amanhã, justamente contra quem? E que não me venham com esse lero-lero de "melhor time do Brasil". O momento ascenção do Mengo (4 vitórias consecutivas em 4 jogos no Maraca) é melhor. "Eles" é que tão morrendo de medo de enfrentar a gente de novo!

Anônimo disse...

Fala, Gil. Voltei, hein! Concordo com o Negão. O time não pode marcar e recuar para partir nos contra-ataques. Temos que ir para cima da cachorrada para sufocar eles na defesa, que é o pior setor da equipe. Se fizermos isso pelas laterais, o time vai muito bem e ganha. Se a gente tentar pelo meio, podemos nos complicar.

SRN,

Alexandre