domingo, 8 de março de 2009

3X1 QUE NÃO SATISFEZ



Amigos leitores, foi mal pela demora na postagem. Tenho tido alguma dificuldade para me concentrar, sentar e escrever no blog. Mas isso vai acabar. Promessa feita.

O jogo de sábado também não merece muito destaque, não. Foi morno desde a arquibancada até o campo. Apenas 12 mil e poucos rurbro-negros de coração foram ao Maraca pra assistir a pelada contra o Cabofriense. Eu mesmo, que costumo ir a todos, não dei as caras no Mário Filho desta vez. Motivos de força maior: minha sogra e meu sogro chegaram lá em casa (eles moram longe) e ai babou tudo.

Mas vida que segue, o Flamengo venceu por 3 a 1, mas não convenceu nem um pouquinho. À exceção de Léo Moura, que mais uma vez atuou bem e desequilibrou, o resto do time não parecia aguerrido, atento e organizado como na partida contra o Ivinhema. Juan, que voltou de contusão, jogou mal e foi vaiado pela torcida. Mas aqui cabe um parênteses: o maluco tava contundido e não está recebendo o salário, né, galera? Pera lá, né! É exigir demais que ele entre em campo com foco total e jogando pra caralho, já que o time inteiro atuou mal. Vamos tentar segurar um pouco a onda.

Apesar do novo esquema tático, com o namorado da Perlla jogando pelo meio, as principais jogadas do time foram pelas alas. Éverton Silva e Juan recebiam quase todas as bolas, mas erravam na hora de cruzar. No entanto, na lateral direita, o garoto era auxiliado por Léo, que avançava bastante por ali. Já na esquerda, Juan acabava ficando sozinho e perdendo a maior parte das divididas, promovendo muitos contra-ataques para o time adversário.

Por conta do que assistiram na semifinal da Taça Guanabara, quando a gente perdeu pro Resende de goleada, o time do Cabofriense ganhou confiança e não recuou, partindo para o jogo franco desde o começo.

Desorganizada e mal posicionada, nossa defesa tomava várias bolas nas costas e acabava permitindo o avanço do trio de ataque do time da serra. Em duas oportunidades, o Cabofra quase abriu o placar. Mas as finalizações não foram lá muito boas e a gente se safou.

Aos 15 minutos, numa boa jogada de Zé Roberto pelo setor canhoto, o Mengão abriu o placar. O camisa 10 levou um rapa na hora que deu o come no zagueiro adversário. O juiz marcou falta que Léo Moura cobrou, na medida, pra cabeçada do zagueiro Douglas, que subiu pra cacete no segundo poste e ensacou: 1X0.

Depois do gol, o time continuou forçando as investidas pelas pontas para ver se conseguia ampliar o placar. Como era de costume, Juan recebeu a maioria das bolas, mas não conseguiu construir nada de mais, a não ser num cruzamento que fez para Léo Moura, que não conseguiu alcançar de carrinho, deixando a bola passar direto.

No segundo tempo, o time voltou meio lerdão e desatento. Não sei se acharam que o jogo, com 1 a 0 no placar, já estava decidido ou se, naturalmente fariam um outro gol. Fato é que a galera não gostava e vaiava Juan e Josiel com freqüência. Chegaram a pedir pro Obina entrar no lugar do atacante titular. Mas, com certeza, não sabiam quem pedir pra entrar no lugar do Juan, que, aos 8 minutos, deu motivos pra galera cair ainda mais em cima dele. Numa jogada no meio, o lateral tentou sair driblando, perdeu a bola e deu o contra-ataque que resultou no empate dos caras. Valdir avançou pela ponta direita, contou com o vacilo da marcação, entrou na área e tocou pra trás. Anselmo tocou pra dentro: 1X1.

Com a pressão sobre o lateral, Cuca resolveu tirá-lo e dar o lugar para Kleberson, colocando em campo o mesmo time da vitória na Copa do Brasil. O lateral, que ficou na berlinda, saiu de campo boladão, sob uma chuva de vaias e xingamentos. Mas o Léo Moura resolveu a parada e acabou com o estresse. O maluco derivou pra ponta, ultrapassou o zagueiro adversário e cruzou pra Ibson. O camisa 7, que voltou a atuar bem, dominou a bola, girou e fuzilou o camisa 1: 2X1.

O Cabofriense não se deu por rogado e voltou a atacar o rubro-negro, que se defendia com dificuldade. Aos 19 minutos, quase que os malucos marcaram numa pancada que Guido deu, numa cobrança de falta. Mas, graças a Deus, a gente tem o Bruno no gol e ele fez um defesaço.

Aos 28, Obina entrou em campo no lugar de Ibson. Mais uma daquelas substituições estranhas que o Cuca sempre fez e que sempre incomodaram as torcidas dos times que ele dirigiu. Mas tudo bem. Éverton também entrou, no lugar de Josiel, que também foi esculhambado pela galera.

Ja no finalzinho da partida, em nova jogada do Moicano (que se der mole vai vazar do Fla rumo ao CSKA, time do Galo) o Flamengo marcou. Léo Moura foi ao fundo, cruzou no segundo pau. Éverton, que tinha entrado a pouco, correu pra bola e cabeceou com precisão, ampliando o placar e encerrando a fatura.

Com a vitória, a gente só fica atrás do Boavista, que despachou o Duque de Caxias por 3X0 e tem saldo 3, contra 2, que é o nosso. Na próxima rodada, quarta-feira, a gente pega exatamente o Caxias, lá em Xerém. E não há a menor hipótese de pensar em outro resultado, senão, a vitória.

VAMO QUE VAMO, MENGÃO!

Gil

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